
Em celebração ao dia do ritmo Choro, o Vale da Música trouxe uma programação para lá de especial para os visitantes da Ópera de Arame, no dia 23 de abril. Convidamos o professor Fábio Macedo, músico percussionista e produtor cultural, para ministrar uma oficina de pandeiro, no majestoso palco do teatro, disponível para todos os visitantes e interessados. Fabio trouxe consigo uma bagagem cultural de anos de carreira, com muita experiência em grupos musicais de jazz reconhecidos internacionalmente. Sua trajetória é marcada pelo universo da cultura popular brasileira e pela música étnica de várias partes do mundo, assim como, por sua atuação em diferentes projetos musicais onde pode pesquisar e tocar uma diversidade de instrumentos de percussão.
Oficina de Pandeiro
O objetivo desta oficina vai além de apenas ensinar as técnicas do pandeiro. Mas oferecer uma compreensão mais profunda sobre como usar esse instrumento incrível no Choro e em outros estilos musicais. Ao praticar as técnicas e ritmos do pandeiro, os participantes são impulsionados a explorar sua criatividade e se envolver diretamente no processo de aprendizado. Essa experiência musical, baseada na prática e na expressão corporal, melhora o bem-estar, aumenta a autoestima e amplia o conhecimento cultural de cada pessoa.
Além dos visitantes, um grupo de alunos da Associação Iniciativa Cultural – ONG Passos da Criança teve a oportunidade única de participar. Para muitos deles, essa oficina representou o primeiro contato com o instrumento, abrindo as portas para um mundo novo de ritmos e expressão musical.
O dia também foi embalado pela presença de grupos musicais que encantaram o público no Palco Flutuante, prestando uma homenagem contagiante ao Dia do Choro;
Trio Mulheres no Choro:
Um espetáculo que coloca as mulheres como protagonistas na música, com um repertório integralmente composto por obras femininas. O grupo valoriza a produção musical feminina não apenas na interpretação, mas também nos arranjos e na composição. Com Carla Zago no violino, Marcela Zanette nas flautas e Beatriz Schneider no violão de 7 cordas, o trio proporciona ao público um contato com a música produzida por mulheres, destacando sua qualidade e requinte, muitas vezes ofuscadas pela falta de divulgação nos meios de comunicação tradicionais.
Regional do Azevedo:
Oferece uma viagem pelos clássicos do Choro Brasileiro, apresentando um panorama histórico desde os primórdios desse estilo até os grandes compositores e intérpretes da era de ouro. O trio, composto por Lucas Miranda no cavaquinho, Lucas Melo no violão de 7 cordas e Mateus Azevedo no pandeiro, traz em seu repertório obras de renomados músicos como Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo e Zequinha de Abreu, além de composições próprias. Com experiências em eventos como o Festival “É No Choro Que Eu Vou” em Curitiba-PR e o Projeto “Vale da Música”, o Regional do Azevedo oferece uma experiência musical rica e envolvente.
Trio Choro de Guitarra:
Este trio apresenta a guitarra como instrumento solista no Choro, uma abordagem pouco convencional e bastante potente. Com Luis Otávio na guitarra, Matias Dala Stela no violão de 7 cordas e Thatá Medeiros no pandeiro, o grupo mergulha nos clássicos do gênero, incluindo obras de mestres como Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo, Altamiro Carrilho e Pixinguinha. A combinação desses instrumentos tradicionais e da guitarra traz uma nova abordagem ao Choro, oferecendo uma experiência musical única e empolgante para o público.
O Choro é celebrado nacionalmente no dia 23 de abril, data de nascimento de Pixinguinha, um dos maiores expoentes desse estilo musical. Além de seu encanto imediato, o Choro é uma peça fundamental do rico cenário musical brasileiro, influenciando tanto a música popular quanto a erudita. O Pandeiro e o Choro são manifestações culturais que nos enchem de orgulho ao compartilhá-las com nossos visitantes da Ópera de Arame e do Vale da Música, para serem plenamente apreciadas. Sua essência perdura, inspirando gerações e mantendo viva a tradição dessa expressão cultural tão importante. O projeto Vale da Música, considerado um Festival Permanente de Música Instrumental, se orgulha em fazer parte desse movimento de valorização e propagação da história de vários ritmos musicais tradicionalmente brasileiros, e internacionais.
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