Sim, vale muito a pena conhecer o Vale da Música, um festival permanente de música instrumental que acontece no Palco Flutuante sobre o lago da Ópera de Arame. Vale a pena ter a natureza como pano de fundo, a gastronomia do Ópera Arte e a incrível arquitetura do teatro, tornando as apresentações uma experiência ainda mais completa para os entusiastas da boa música, num dos principais cartões postais de Curitiba.
Vale a pena se deliciar com um repertório de música instrumental dos mais diversos gêneros: jazz, MPB, choro, blues, soul folk, celta, caribenho, indiano, manouche, tango, forró, brazilian jazz. Enfim, um universo de sonoridades que faz o festival ser muito relevante na cena e na economia artística da cidade. O Vale da Música oferece mais de 200 horas mensais de apresentações. Mais de 1000 shows por temporada. Hoje conta com mais de 600 músicos que participam regularmente no projeto.
É referência nacional em música instrumental e mostra como este gênero pode ser acessível, dinâmico e inspirador. E ainda, unido a todo esse contexto de atrações e vivências, se torna uma experiência incomparável.
Foram implementadas as atividades de democratização de acesso gratuito a estudantes do ensino público e ONG’s à programação presencial. A inclusão também é uma realidade nos espaços do Vale da Música: com infraestrutura adequada na Ópera de Arame para pessoas com deficiência visual e de locomoção. Além disso, cumpre com seu papel incentivador, com ações de estímulo à produção de arte independente, com o Projeto Palco Aberto, onde foram cedidos gratuitamente o palco da Ópera de Arame para artistas realizarem ensaios e workshops abertos.
O projeto Vale da Música é viabilizado pela Lei Roaunet e é apresentado pelo Bradesco.
O Palco Flutuante é onde tocam os artistas participantes do Festival Vale da Música. Com uma arquitetura vanguardista, ele se movimenta até o deck para a troca dos artistas e se posiciona no meio do lago, durante as apresentações.
Já virou um símbolo de Curitiba e é a atração principal do Vale da Música. O Palco Flutuante está em perfeita sintonia com este visual de conservação ambiental, exaltando ainda mais as notas e o ritmo musical.
A exposição de João Urban, Entre o Som do Mar e da Mata, sob curadoria de Milena Costa, celebra a trajetória de um fotógrafo veterano com mais de sessenta anos de atuação.
A mostra nos conduz a realidades ameaçadas há muito pelo “progresso” iniciado pela construção de estradas que facilitaram o acesso à costa, mas que também resultaram no crescimento da especulação imobiliária e do turismo de massa. A perseverança das comunidades caiçaras contribui para a conservação da biodiversidade, uma vez que seus conhecimentos operam a partir do respeito ao entorno. Cria-se assim, a esperança de construirmos um futuro que ainda possa se ouvir os sons do mar e das matas.
Durante o dia, toda a vivência destes espaços da Ópera de Arame adquire cores e formas deslumbrantes, mas, quando desfrutamos de tudo isso à noite, é simplesmente mágico. Por isso, o Vale da Música ofereceu ao público o Vale dos Sonhos: um espetáculo único que une a imponência do Palco Flutuante e a originalidade da música instrumental às performances das mais diversas expressões artísticas.
Apresentações de ballet vertical, artes circenses e dança que transformaram a arquitetura do teatro e a natureza que o cerca em um verdadeiro palco 360°.
A música sendo anfitriã de outras formas de arte.